quinta-feira, 25 de junho de 2009

ANO Catequético!



POR QUE UM ANO CATEQUÉTICO:
A Igreja ao celebrar 50 anos do primeiro Ano Catequético, quer dar continuidade e dinamismo ao movimento catequético e fazer com que todas as Dioceses, Paróquias e comunidades sejam de fato comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado. Neste sentido, a 44ª Assembléia Geral dos Bispos (2006) aprovou por unanimidade a realização de um Ano Catequético. A iniciativa é resultado da importância e valorização que a Igreja vem dando à CATEQUESE, como ficou expresso no processo de elaboração do Diretório Nacional de Catequese (DNC – 2002 a 2005); e também na V Conferência de Aparecida. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários. O documento Catequese Renovada publicado em 1983 foi um grande impulso para uma catequese bíblica centrada no princípio fé/vida. Foi muito bem operacionalizado pela linha 3 da CNBB, através de uma coordenação nacional. Nessa onda de renovação surgiram as semanas brasileiras de Catequese, a primeira em 1986, com o tema “Fé e Vida em Comunidade” e a segunda, em 2001, com o tema “Com Adultos, Catequese Adulta”. O Ano Catequético Nacional em 2009, com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese de 6 a 11 de outubro em Itaici-SP, cujo tema é “Iniciação à Vida Cristã”, vem consolidar esta caminhada e apontar luzes e pistas para os novos desafios da realidade.

ANO CATEQUÉTICO É PARA TODA A IGREJA: O Ano Catequético é para toda a Igreja, não quer ser um evento isolado, se insere no processo de recepção do Documento de Aparecida, nas novas Diretrizes da Igreja no Brasil DGAE (2008-2011); no Sínodo sobre a Palavra; no 12° Intereclesial de Cebs e Campanha da Fraternidade. Enfim, quer impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: Dioceses, Prelazias, Paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Diante disso, os Bispos, os Párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano e que terá seu ponto alto com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
COMO A IGREJA ESTÁ SE PREPARANDO PARA O ANO CATEQUÉTICO: O objetivo do ano catequético se expressa da seguinte forma: Dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. A busca de novo impulso à catequese, levando à consciência de que a catequese é uma dimensão de toda ação evangelizadora. Uma ação eclesial só é evangelizadora se também catequiza. Catequese não é portanto uma ação restrita aos ministros da catequese, mas é de todo cristão. Com isso há necessidade de recuperar a concepção de catequese como processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos ou destinada somente às crianças. Catequese como caminho para o discipulado traz presente a necessidade do encontro pessoal com Jesus Cristo e conseqüentemente o seguimento e a missão: todo discípulo é missionário. São as duas faces de uma mesma realidade, conforme afirma o Documento de Aparecida . O discípulo missionário será atuante e desenvolverá a missão nos vários âmbitos da sociedade: família, comunidade, escola, trabalho. Portanto, o discipulado acontece no mundo e está aberto às necessidades e desafios da realidade. Na continuidade dos objetivos reflecte-se a formação permanente dos catequistas. A formação dos seminaristas, com a implementação da disciplina catequética nos cursos de teologia. A dimensão bíblico-litúrgica-vivencial da catequese apresenta o itinerário de inspiração catecumenal, tendo como centralidade a Palavra de Deus, a pessoa de Jesus Cristo e a comunidade. A catequese diferenciada destinada às diversas realidades e situações em que vive a maioria das pessoas, é inclusiva, acolhe as pessoas com deficiência, migrantes, crianças, adolescentes, jovens, adultos. E, finalmente, a instituição do ministério da catequese no sentido de valorizar a catequese e catequistas na missão de formar e educar para a vida cristã. A CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, convoca a Igreja do Brasil para o Ano Catequético Nacional de 2009 e apresenta como instrumento de trabalho o TEXTO-BASE. Este subsídio para o grande mutirão catequético está centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). Está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157). A primeira parte, traz presente o ENCONTRO com o ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte tem como fundamento a PALAVRA DO RESSUSCITADO: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira parte enfatiza a MISSÃO: “Aprender, agindo com o Mestre”. O texto base vem sendo refletido pelos 17 regionais da CNBB de várias formas e conforme as necessidades locais. O importante é o envolvimento de todos os segmentos da Igreja nesta reflexão. Urge ultrapassar os limites da catequese e refletir a formação de uma forma integral e permanente, envolvendo as forças vivas existentes na vida da Igreja e que se expressam de diversas formas. Isso aponta para um novo paradigma da catequese, a renovação da atual estrutura paroquial, a conversão pastoral. São as interpelações que emergem da reflexão do documento de Aparecida e que necessitam ser concretizadas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - EU CONFIO EM VÓS

Bom dia amados !!!
Graça e Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo !!!


DO SEU LADO ABERTO NA CRUZ - JORROU SANGUE E ÁGUA !!!!!!

Hoje celebramos o dia do Sagrado Coração De Jesus, celebramos todo o amor de Deus por nós, esse amor paterno, verdadeiramente foi consumado na cruz, quando do sagrado coração de Cristo jorrou sangue e água.

Do alto da Cruz, Deus nos enviou o verdadeiro manancial da salvação e, todo aquele que beber Deste; encontrará abrigo, refúgio e contemplará a Grandeza de Deus, Sua Glória!

Que possamos hoje, nos aproximar ainda mais da misericórdia de Deus e provar do seu amor infinito por cada um de nós e por toda a humanidade.

Ó Sangue e Água, que jorraste do coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós!
Com alegria bebereis do manancial da Salvação !!!! (Is 12,3)

Deus os abençoe pela intercessão de Sua Mãe Santíssima !!!

ABENÇOADO FINAL DE SEMANA !!!!!! ;)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Os Doutores e Doutoras da Igreja.Quem são e o que são?





Na Igreja Católica, Doutor e Doutora da Igreja (latim doctor ecclesiæ) são homens e mulheres cujos pensamentos, pregações, escritos e forma de vida enalteceram o cristianismo.
Todos eles foram considerados modelos de santidade e que contribuiram de alguma forma original (e ortodoxa) para a doutrina e espiritualidade cristã, tendo sido o título reconhecido quer por um Papa, quer por um concílio ecuménico (embora nenhum concílio tenha jamais exercido essa prerrogativa); trata-se de uma honra rara (a Igreja conta apenas 33 doctores ecclesiæ entre os seus múltiplos santos), atribuída apenas a título póstumo e após a canonização.
O título de Doutor da Igreja não é idêntico ao de Padre da Igreja, que é reservado aos mestres doutrinários dos primeiros séculos, e cuja lista não está ainda oficialmente encerrada; porém, há vários Padres da Igreja (designadamente os Orientais) que são também doutores da Igreja.
Originalmente, a lista incluía apenas os grandes teólogos do Ocidente: Ambrósio de Milão, Agostinho de Hipona, Jerónimo de Strídon e Gregório Magno, que foram feitos Doutores da Igreja em 1298. Os Padres do Oriente, Atanásio de Alexandria, Basílio Magno, João Crisóstomo e Gregório de Nanzianzo foram declarados Doutores em 1568, simultaneamente com Tomás de Aquino. Desde então a lista tem vindo a engrossar; os três mais recentes doutores da Igreja datam dos últimos quarenta anos e são todas mulheres: Teresa de Ávila, Catarina de Sena e Teresa do Menino Jesus (também conhecida como Teresa de Lisieux). De referir ainda que dos actuais Doutores da Igreja apenas Catarina de Sena era leiga, sendo os demais todos presbíteros, papas, bispos, diáconos ou religiosos.
Os motivos que levaram à atribuição do título são variados; alguns foram proeminentes escritores e tratadistas (como Gregório ou Ambrósio); outros grandes místicos (Catarina de Siena, João da Cruz). Outros ainda foram polemistas, defendendo a Igreja contra heresias (Agostinho, Bellarmino). Outros filósofos de renome da Escolástica, como Anselmo, Alberto Magno ou Tomás de Aquino.
Segue-se a lista dos Doutores da Igreja Católica.

Os doutores da tradição

Papa São Gregório Magno

Santo Ambrósio de Milão

Santo Agostinho de Hipona, Doctor Gratiae

São Jerónimo de Strídon



Os quatro doutores gregos


São João Crisóstomo

São Basílio de Cesareia

São Gregório Nanzianzeno

Santo Atanásio de Alexandria


Os doutores proclamados


São Tomás de Aquino, Doctor Angelicus

São Boaventura, Doctor Seraphicus

Santo Anselmo de Cantuária, Doctor Magnificus

Santo Isidoro de Sevilha

São Pedro Crisólogo

Papa São Leão Magno

São Pedro Damião

São Bernardo de Claraval, Doctor Mellifluus

Santo Hilário de Poitiers

Santo Afonso de Ligório, Doctor Zelantissimus

São Francisco de Sales

São Cirilo de Alexandria, Doctor Incarnationis*

São Cirilo de Jerusalém

São João Damasceno

Beda Venerável

Santo Efrém da Síria

São Pedro Canísio

São João da Cruz, Doctor Mysticus

São Roberto Belarmino

Santo Alberto Magno, Doctor Universalis

Santo António de Lisboa, Doctor Evangelicus

São Lourenço de Brindisi, Doctor Apostolicus

Santa Teresa de Ávila

Santa Catarina de Siena

Santa Teresa de Lisieux
(Teresinha do Menino Jesus), Doctor Amoris

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Valor da Vida Humana - Madre Tereza

O Valor da Vida Humana


A Vida é uma oportunidade, aproveite-a
A vida é uma beleza, admire-a
A vida é uma felicidade, desgute-a
A vida é um sonho, torne -a realidade
A vida é um desafio, enfente-o
A vida é um dever, cumpre-o
A vida é um jogo, jogue-o
A vida é preciosa, cuide dela
A vida é uma riqueza, conserve-a
A vida é amor, goze-o
A vida é um mistério, descubra-o
A vida é uma promessa, cumpre-a
A vida é uma tristeza, supere-a
A vida é um hino, cante-a
A vida é uma luta, aceite-a
A vida é uma aventura, arrisque-a
A vida é uma alegria, mereça-a
A vida é vida, defenda-a
Madre Tereza de Calcutá

SOMOS CIDADÃOS DO CÉU





Com essas palavras, São Paulo indicou aos filipenses e a todos nós, cristãos, qual é a nossa vocação última. E o apóstolo acrescentou: “É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso” (Fl 3,20b-21a).
Essa é a razão da nossa esperança, aquela que São Pedro pediu que manifestássemos aos outros (cf. I Pd 3,15).

O cristão vive com os pés na terra e com o coração no céu !!!!!!!!


Toda a nossa vida aqui nesta bela terra deve ser apenas uma diligente preparação para vivermos eternamente com Deus que é amor (cf. I Jo 4,8). São Paulo nos assegurou que “temos no céu uma casa feita por Deus e não por mãos humanas” (cf. II Cor 5,1).

Para o apóstolo a vida terrena era um exílio: “Todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor” (II Cor 5,6b). E ansiava pelo céu, dizendo: “Suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa habitação celeste (…). Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos (…). Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo, para ir habitar junto do Senhor” (II Cor 5,2.4a.8) e “para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1,21).

Todo cristão tem de ansiar pelo céu, pois ali é o seu destino. Pelos merecimentos de Jesus Cristo, somos filhos de Deus e participantes da natureza divina (cf. II Pd. 1,4); logo, somos herdeiros do céu: “Se somos filhos, também somos herdeiros”, disse São Paulo (Rm 8,17).

Desejar o paraíso, disse Santo Afonso de Ligório, é o mesmo quer desejar a Deus, nosso último, pois lá O amaremos perfeitamente. Ali cumpriremos perfeitamente o mandamento do Senhor: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento” (Lc 10,27). Disse Santo Afonso que a nossa meta, aspirações e desejos devem ser isto: “Ir gozar de Deus no paraíso, para amá-lO com todas as nossas forças e gozar do gozo de Deus!” E afirmou que a maior felicidade da alma no céu é conhecer a felicidade infinita de Deus. “Entra no gozo do teu Senhor” (citação livre de Mt 25,21). A alma entra na felicidade de Deus; a felicidade de Deus é a sua felicidade.
Afirmou o santo que “no céu a alma fica toda presa e consumida pelo amor de Deus. Ela fica perdida e mergulhada no mar infinito da bondade divina. Esquece-se de si mesma e só deseja amar ao seu Deus. Possui a Deus plenamente sem o medo de poder perdê-lO. A todo o momento se entrega, sem reservas, a Deus. Deus a abraça com amor, e, assim abraçada, a tem e terá por toda a eternidade. Ela nada mais deseja. Deus está unido a ela com a Sua própria essência, saciando-se na medida da capacidade dela e dos seus méritos”.
Alegremo-nos, irmãos, somos cidadãos do céu! =)

Felipe Aquino